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Mostrando postagens de outubro, 2009

“Un dia a la vez, Hoy estás aqui y yo estoy feliz...”

Cada dia que começo a escrever, as palavras borbulham na minha cabeça. Dor, amor, perda, encontros, desencontros, força, fé, depressão, sofrimento, esperança. Hoje vou divagar sobre as perdas. Afinal sempre pensei que pudesse possuir algo. A perda sempre existe quando o poder toma conta da nossa alma . Quando meu marido morreu, perdi a esperança. Perdi muito, só não perdi tudo porque a minha filha era o maior ganho. Eu achava que possuía tudo o que mais queria. Afinal, TINHA minha filha, TINHA uma linda casa, TINHA um grande marido, TINHA um trabalho desafiador, TINHA meus amigos equatorianos próximos a mim. De repente me vi com tudo isso ao meu redor, mas sem a grande pessoa que me guiou para o Equador. Eu sempre dizia: “estou aqui por você”. E ele me respondia: “ No, Pitus (assim ele me chamava), estás aqui por ti misma!!!” Para mim isso não era verdade. Mas ele estava certo. Amava estar lá. Lá também era meu lugar. Assim como aqui também é. Qualquer lugar seria, se eu estives

A vida teimando em me dar a mesma lição... Culpa minha ou culpa da vida???

Apego e perda, são duas palavras que sempre andaram juntas na minha vida, não podia admitir estar sem alguém, estar sozinha era uma luta, tinha que sempre estar acompanhada. Durante toda a minha vida procurei a dependência , achando que estar com alguém teria a segurança de que tudo estaria sob controle. Mas a vida teimou em me dar a lição. Como achar que estar sozinha seria bom? Seria impossível acreditar que a solidão traz lindas reflexões . Um dia, sentada no grande pátio da mansão de um amigo, olhando os patos conversando entre eles em um lago, um grande sábio brasileiro, cidadão do mundo, me disse: “Você só será feliz o dia que se sentir bem com você mesma. Tudo vem para melhor . O que rolar vai ser para seguir o caminho que é seu e que você tem que seguir. Não fique angustiada, não espere nada do exterior. Siga teu mestre interior, tome tuas próprias decisões sem se importar com o mundo externo. Através do teus olhos, você vê um lindo mundo.“ Nossa, me lembro dessas palavras até

Antes de regressar pro Brasil... escrevendo mais histórias...

Hace 5 años, en el día que tomé la decisión de venir a Ecuador, escribí un texto (a mi me gusta mucho escribir, no sé si sabían) en que hablaba sobre el poder que sentía en ese momento porque estaba tomando la decisión más difícil de mi vida, dejar mi hogar, mi país, mi familia, trabajo, amigos por vivir una nueva vida con una persona que conocía hacia 4 meses. En el texto, yo decía que tenía el poder de la decisión en mis manos, yo era la única dueña de la historia que quería escribir, tenia la pluma en mis manos para hacerlo, pero necesitaba el papel para iniciar la primera letra. Me refería también a puertas, a las oportunidades que se me presentaban, y que algunas escojas yo no las hice, pero tocaron mi vida, sin que pudiera tener algún control sobre ella. Esas escojas me causaban miedo, inseguridad, pie atrás. Pero también decía que me sentía tranquila porque sabía que haría lo que tenia que ser. Peor seria arrepentirme por no haber hecho, por no haber podido ser feliz por el mied

A dona da História... um rascunho antes de partir pro Equador

O dono da História é você? Eu sempre gostei de escrever, mas em muitas cenas da minha vida, eu preferi que outras pessoas escrevessem por mim. Estou falando da minha vida. De escolhas. Portas. Sinto-me feliz em saber que hoje tenho uma caneta nas minhas mãos e que sou a dona da história. Da minha história. Tenho o poder de decisão sobre os meus passos, sobre as palavras que escrevo nesse papel e que por mais erradas que sejam, são as que consegui escrever. A caneta está em meu poder. Abstrato ou concreto? Certo ou errado? Real ou irreal? Quando eu falo de portas, quero me referir às diversas oportunidades ou escolhas que batem às nossas porta e que muitas vezes, nos causam insegurança, medo, receio, pé atrás. E que nessas situações, são poucas as vezes que podemos voltar atrás e corrigir o que fizemos de errado (que achávamos que era o certo naquele momento). Mas nesse caso, me sinto tranqüila. Porque eu fiz e era assim que tinha de ser. Pior é aquela situação em que nos arrep

Como tudo começou....

Fazia tanto tempo que as coisas não tinham sentido, até que as respostas começaram a chegar. Essa história começou num lindo dia de sol, em São Paulo, entre uma brasileira, que vos escreve, e um equatoriano, que havia vindo emocionado e cansado a um treinamento. A paixão foi fugaz, tão rápida, que tínhamos a certeza de ter encontrado a pessoa certa. Essa historia de poucos encontros (na verdade 3), de muito amor e muita certeza durou 4 meses. Em 4 meses, ela estava lá, vivendo com ele, em uma nova realidade, uma nova vida, em um novo país. Nossa como foi difícil a adaptação, apesar da certeza desse amor, tinha mudado a vida, e os princípios e o olhar. Era uma nova historia que se escrevia. E era a primeira vez que tinha a certeza de que o caminho era o correto e que tudo viria para melhor. Após o sim, e a emoção de um casamento realizado em menos de 2 meses, lá estava falando o espanhol, mi amor, mi querido, mi nueva casa, mi nuevo hogar. Yo sabia lo que queria. Era Allá mi lugar. 5